O novo desencontro peruano começou no dia 17 de Dezembro, quando o mandatário, no poder desde 2021 e de gestão errática, decidiu dissolver o Parlamento e passar a mandar por decreto. As instituições não gostaram, fosse a Procuradoria fossem os deputados, prenderam-no e chamaram para o lugar a vice-presidente.
Decidida a levar o mandato até ao fim, não soube, no entanto, sossegar os votantes do líder destituído, sobretudo nas regiões mais pobres – as andinas, entre elas Cuzco. E em lugar de se entregar a convencê-las, assinou dois contratos de fornecimento de granadas de gás lacrimogénio – 31 615 cartuchos.