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O Afeganistão talvez seja o único país do mundo onde, durante o último século, as lutas para dar e tirar direitos às mulheres «fizeram e desfizeram reis e políticos», diz Huma Ahmed-Ghosh1, professora emérita de Estudos das Mulheres na Universidade de San Diego, Califórnia. E a situação actual, aconselha, «não deve ser analisada através da formulação ideológica do “antes e depois” dos talibãs, mas num contexto histórico mais alargado», para que as mulheres possam ser vistas como «parte integrante da reconstrução da nação afegã».