Planos de acção climática mais ousados são vitais para impulsionar investimentos mais fortes, crescimento económico e oportunidades, mais empregos, menos poluição, melhor saúde e custos mais baixos, energia limpa mais segura e acessível, entre muitos outros benefícios. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) observa que a emissão de gases de efeito de estufa precisa de ser reduzida em 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2019. Até 2035, a emissão global líquida de gases de efeito de estufa precisa ser reduzida em 60% em comparação com os níveis de 2019. Isso é fundamental para limitar o aquecimento global a 1,5 °C neste século para evitar os piores impactos climáticos. Cada décima de grau importa, pois os desastres climáticos pioram rapidamente.
Momento vital na luta climática mundial são as conferências das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas. Na COP29 Bacu, realizada em Novembro, no Azerbaijão, os governos tentaram uma vez mais concretizar as promessas consensuais para triplicar as energias renováveis, a meta global de adaptação e a transição de todos os combustíveis fósseis, em resultados reais e económicos, protegendo as pessoas e seus meios de subsistência em todos os lugares.