As circunstâncias não poderiam ser mais complicadas para a nação mais jovem do mundo, independente desde 2011. A população continua a sofrer as consequências da guerra civil iniciada em 2013: há fome e faltam escolas, professores qualificados e material didáctico.
E este país corre o risco de não ter futuro precisamente pelas grandes deficiências do seu sistema educativo. Menos de um terço da população é escolarizada (27%) e apenas 16% das mulheres sabem ler e escrever. Apenas 5% dos jovens, segundo os dados de 2017, se inscreveram no ensino secundário. O baixo número de jovens inscritos nas escolas tem efeitos profundamente negativos para o futuro económico e social do país. Isso é claramente demonstrado pelo baixo número de trabalhadores sul-sudaneses qualificados e formados em sectores como a hotelaria, construção civil ou contabilidade.