Foi uma «agressão externa» que chocou muitos iranianos, incluindo os que protestam contra «as mentiras e a incompetência» do regime. As previsões são sombrias: uma vitória dos “duros” nas eleições deste mês de Fevereiro, uma guerra por procuração e a morte do agonizante acordo nuclear.
Nader Hashemi não ficou surpreendido ao ver os compatriotas protestar em massa contra a teocracia que os governa, dias depois de chorarem o “martírio” de Qassem Soleimani, o general cuja força os reprime nas ruas. «O Irão, um Estado de 80 milhões de habitantes, não é monolítico», esclarece o director do Center for Middle East Studies da Universidade de Denver (Colorado, Estados Unidos), quando o inquirimos sobre estes sinais de divisão e unidade.