Prisioneiros políticos foram libertados, opositores regressaram do exílio e as portas do mundo reabriram-se a um país isolado. Este é o balanço do primeiro ano da presidência de Félix Tshisekedi, o homem que perdeu as eleições, mas chegou à chefia do Estado graças a um «acordo secreto» que permitiu uma «histórica alternância pacífica» na República Democrática do Congo (RDC).
Para alguns, o acordo «foi um preço que valeu a pena pagar para livrar a RDC da dinastia Kabila», mas tal não aconteceu e, por isso, têm sido questionadas as razões que levaram a comunidade internacional a «legitimar uma injustiça», em vez de apoiarem Martin Fayulu, que obteve cerca de 60% dos votos – três vezes mais do que Tshisekedi.