O ditado popular que afirma o pior cego é aquele que não quer ver aplica-se, ao contrário, a este encontro catequético. A Matilde inicia-o sugerindo a leitura do excerto do Cego de Jericó, do Evangelho de São Marcos (Mc 10, 46-52), que bem poderia protagonizar um novo adágio que declarasse: «O melhor cego é aquele que quer ver.» A todos os níveis.
– Este homem estava sentado na berma da estrada de Jericó e logo que reparou na passagem de Jesus por ali, começou a gritar freneticamente a implorar pela cura, para que voltasse a ver – comenta a Matilde. – Afinal, este cego via claramente que o Mestre tinha poder para lhe “ativar a vida” nesta vida. E, por mais que o mandassem calar, até conseguir a atenção de Jesus não cedeu. Foi precisamente esta perseverança que o fez recuperar a vista.
