A descoberta de Deus é pessoal. Interferências externas podem apenas ajudar a direcionar a procura. Ciente disto, a Matilde trilha com os seus jovens o percurso deste achamento individual do Divino. Elege São João (Jo 1, 43-51) e, depois de lerem, elucida:
– Natanael era um curioso acerca das coisas de Deus. Jesus, que o tinha visto debaixo da figueira, sabia que a sua busca pelo Criador era autêntica. Por isso é que disse: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.» Na tradição dos mestres da religião judaica, denominados rabis, estar debaixo da figueira significa ler as Escrituras, ouvir a Palavra de Deus. E continua: