José: Comecemos este momento de oração com a Bíblia, cantando: «O amor do Senhor é maravilhoso (3x), grande é o amor de Deus. Tão alto que não posso estar acima dele; tão baixo que não posso estar abaixo dele; tão largo que não posso estar fora dele. Grande é o amor de Deus.»
Maria: E vamos ler o capítulo 15 do Evangelho segundo São Lucas. Tem três parábolas de Jesus que nos inspiram a amar como Ele ama: a ovelha perdida, o pai misericordioso e a moeda perdida.
Leonor: O que mais me chama a atenção nestas parábolas é a atitude do pastor e do pai. O pastor não bate na ovelha que se extraviou, castigando-a por ser a única entre cem a perder-se, mas põe-na alegremente ao ombro; o pai não ralha com o filho, nem o põe de castigo, mas abraça-o e faz uma festa para o receber.
José: Mais ainda. Diz o texto que o pai viu o filho quando ainda estava longe. Isso faz-me pensar que o pai ia, talvez todos os dias, ao terraço olhar o horizonte, sempre à espera do regresso do filho.
Santiago: À primeira vista, poderia parecer que a atitude do pastor e do pai desresponsabilizam as infrações, pois não castigam.
Leonor: Contudo, conforme vamos conhecendo mais a Deus, percebemos que o resultado do perdão de Deus é o desejo de lhe corresponder com a mesma generosidade: «Se Deus me ama tão abundantemente, vou amar superabundantemente.»
Maria: Sim, como mostra a parábola da dracma (moeda) perdida, Deus ama-nos desde o seio materno e cada um de nós é precioso para Ele. Por isso, ainda que às vezes nos afastemos dele, Ele continua a amar-nos e fica feliz quando mudamos de vida e voltamos a seguir o caminho do Reino de Deus.
José: Resumindo: Amamos porque Deus nos ama primeiro. Deus é a raiz, o alicerce, a nascente das nossas palavras e atitudes de bondade, justiça, paz, perdão, alegria, fraternidade.