O anseio de saciar a secura normalmente comporta uma certa urgência. Mais até do que o de matar a fome. A Matilde decide ilustrar esta situação com a cena da samaritana que, junto ao poço de Jacob, pede a Jesus que lhe dê água. Leem, então, Jo 4, 6-14. Após breves momentos de silêncio para uma interiorização, a catequista enceta o colóquio:
– Jesus, cansado e sedento, senta-Se à beira do poço. Uma mulher de um povo vizinho e rival também lá vai com o cântaro vazio. Ambos têm sede, provavelmente de mais do que de água. Se calhar, de paz entre os seus dois povos. E de justiça. E de compreensão. E de acolhimento. E de perdão. E de segurança. E de amor. E de inúmeras coisas que faltam neste mundo e já faltavam naquela época.