Maria: No Natal, celebramos o começo da vida terrena de Jesus. Cerca de trinta anos depois, o tempo de Jesus na Terra culmina com a Sua ressurreição e ascensão ao Céu.
José: Acerca desse acontecimento, o evangelista São Mateus escreve: «Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Aproximando-se deles, Jesus (ressuscitado) disse-lhes: “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos”» (Mt 28, 16-2).
Leonor: E eu leio o que escreveu o evangelista São Marcos, que apresenta os discípulos já em ação conjunta com Jesus: «O Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte» (Mc 16, 19-20).
Santiago: E o evangelista São Lucas, que escreveu também os Atos dos Apóstolos, narra precisamente como os discípulos de Jesus cumprem as palavras Dele (ver At 1 e seguintes).
Maria: Gostaria de sublinhar que a Galileia era a terra natal dos apóstolos, da sua família e do seu trabalho. Ou seja, é nos nossos lugares que Jesus se encontra connosco e nos envia em missão.
José: Sim, a Ascensão não foi uma separação, nem a ausência de Jesus. Ele está vivo, está no meio de nós e permanece sempre connosco.
