Em 2020, crianças de 136 países uniram-se em oração pela paz no mundo. Entre elas, estavam crianças de países dilacerados por guerras, como a Síria, Iraque, Arménia, Nigéria ou Congo.
Este ano, as crianças portuguesas vão aderir, mais uma vez, com entusiasmo. Podem conectar-se com o Santuário de Fátima, onde D. António Marto orientará o terço na Capelinha das Aparições. Ou podem rezar na sua escola, paróquia, associação, movimento ou família. A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que promove a iniciativa a nível mundial, disponibiliza alguns materiais que poderão ser descarregados na sua página: https://www.fundacao-ais.pt
Quando existem problemas muito grandes no mundo, Deus ouve com atenção e ternura as orações das crianças. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), por exemplo, foi a três crianças, Lúcia, Jacinta e Francisco, que Deus enviou Nossa Senhora, a Fátima. Maria explicou-lhes o que podiam fazer para que a guerra parasse e houvesse paz no mundo: fazer pequenos sacrifícios de amor e rezar o terço.
Este ano, vai-se rezar por todas as pessoas que sofrem com a Covid-19, os doentes e aqueles que morreram; também pelos que sofrem com fome, pobreza, catástrofes, guerra e perseguição. E, ainda, pelas pessoas que não são livres de viver a sua fé ou de ir à igreja com as suas famílias.
Não conseguimos resolver os problemas sozinhos. Só podemos enfrentar algumas situações com a ajuda de Deus. As crianças, através da oração, boa vontade e fé pura, podem atrair o amor terno e misericordioso de Deus para o mundo como um íman.
Este ano, as crianças têm como exemplo São José, que escutou sempre Deus, confiou n'Ele plenamente e amou-O muito, e, por isso, sustentou a Sagrada Família e protegeu-a em todas as situações.
A iniciativa da Fundação AIS inspira-se nas palavras do Santo Padre Pio, de que «o mundo mudará» quando «um milhão de crianças rezar o Rosário», e tem adquirido uma expressão cada vez mais significativa de ano para ano.
