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01 dezembro 2022

Presépio vivente

Tempo de leitura: 2 min
A tradição do presépio surgiu em Greccio, na Itália, pela mão de São Francisco de Assis que ideou a primeira representação dos acontecimentos tal como são relatados nos Evangelhos.
Bernardino Frutuoso
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Entre as tuas atividades favoritas de Natal está certamente a de montar o presépio na tua casa. Com paciência e criatividade, faz-se a construção e acomodam-se as diferentes personagens: Jesus, Maria, José, pastores, vaca, burro, ovelhas... E na nossa cultura portuguesa, até algum moleiro, bombeiro ou lavadeira. A imagem do Menino Jesus, geralmente, é colocada após a missa do galo, cerimónia em que se celebra o nascimento do Menino Jesus em Belém.

Sabes onde surgiu esta tradição do presépio? Foi em 1224, em Greccio, na Itália, pela mão de São Francisco de Assis (1181-1226), que ideou a primeira representação dos acontecimentos tal como são relatados nos Evangelhos. Foi um presépio vivo muito simples em que participaram pessoas e animais da região. Só um século depois apareceu, na cidade de Nápoles (Itália), um presépio semelhante ao que montamos agora. 

Ainda que este seja um costume europeu, com o tempo difundiu-se em todo o mundo e hoje une todos os católicos do planeta. Os missionários foram os principais impulsionadores desta tradição. Eles levaram os primeiros presépios a África, América e Ásia para explicar o nascimento de Jesus de uma forma compreensível para todos. Agora, nesses países muitos artesãos fabricam as personagens do presépio de acordo com a sua cultura e em materiais diferentes, nomeadamente, barro, pedra, madeira, pano e, inclusive, marfim.

Que a construção do presépio e a sua observação nos ajude a fixar o olhar em Jesus, para aprender a ser como Ele e a ter a coragem para anunciar a boa notícia do nascimento do Salvador a todas as pessoas. Feliz Natal!

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Novembro 2024 - nº 633
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