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Cada vez que começa um novo ano, desejamos que seja melhor que o anterior. O ano de 2022 deixa-nos uma má recordação pela situação de guerra que continua a afligir a Ucrânia e causa um enorme sofrimento ao povo ucraniano. Todavia, essa violência está a condicionar muito a vida das famílias portuguesas e de todos os habitantes do planeta.
No primeiro dia do ano celebramos o Dia Mundial da Paz. É uma boa ocasião para lembrar todas as pessoas de boa vontade que são artesãos da paz – como fazem os missionários nos países onde vivem, muitas vezes arriscando a própria vida. Assim o fez no ano passado a irmã Maria De Coppi, missionária comboniana de 83 anos de idade, que foi morta num ataque terrorista à missão de Chipene, em Nampula, no norte de Moçambique. Ela sabia o perigo que corria, mas decidiu ficar com as pessoas e partilhar com elas a sua vida e a fé em Jesus, convencida de que Ele quer que todos sejam felizes e vivam em paz.
No início do ano 2023, convido-te a ser um construtor ativo da paz. A paz está dentro de nós, quando nos sentimos bem com Deus, connosco mesmos, com os outros e com a Natureza. Para isso, podemos aprender, com a ajuda dos nossos pais e professores, a expressar calmamente as nossas ideias e sentimentos e a resolver os nossos problemas e conflitos de forma não violenta.
Eu sugiro, ainda, que façamos uma cadeia de oração para pedir todos os dias ao nosso amigo Jesus pela paz no mundo. Podemos fazê-lo com as nossas palavras ou recorrer a esta bonita prece de São João XXIII: Senhor, «que todos os povos da Terra sejam irmãos e que a paz tão desejada floresça neles e reine para sempre».