O nosso amigo Papa Francisco escreveu recentemente uma bonita carta que intitulou «Amou-nos» (podes encontrá-la na internet, mas, certamente, sairá também uma versão com uma linguagem mais simples). No documento, o papa lembra-nos que Deus nos ama ardentemente e que, por essa razão, enviou o Seu próprio Filho, Jesus, nosso irmão, para nos dar vida em abundância. Ele, que nasceu em Belém e cresceu rodeado pelo amor da sua família em Nazaré, mostrou-nos, mediante os seus gestos e palavras, a plenitude do amor. E tanto nos amou que deu a sua vida por todos nós, aceitando ser crucificado. Porque nos ama gratuitamente e sem limites, há artistas que representam Jesus com um coração visível, que irradia raios, expressando desse modo a grandeza da ternura e da misericórdia divinas.
Todavia, como sabemos, Jesus não ficou morto para sempre. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e Ele continua vivo e caminha connosco, dizendo-nos que só o amor, que brota e cresce no coração, pode dar sentido à nossa vida e salvar o mundo.
É o amor que nos permite caminhar juntos em direção a um mundo justo, solidário e fraterno. É o amor que nos dá a força para nos perdoarmos uns aos outros, construir a paz e acolher os outros. É o amor que nos lança na aventura de sermos missionários, partilhando a alegria do Evangelho com todos os que encontramos no nosso dia a dia.