No mês de maio, comemoramos o Dia da Mãe e homenageamos aquela mulher que nos deu a vida, nos colocou ternamente no seu regaço, nos trouxe ao colo e nos criou, manifestando-nos a força do amor de mãe, o amor sem limites. Como disse a escritora Marion C. Garretty, «o amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível».
Historicamente, a origem desta comemoração remonta aos Estados Unidos. Em 1858, Ann Maria Reeves Jarvis fundou o Dia do Clube das Mães Trabalhadoras, com o objetivo de discutir as estratégias para que a mortalidade infantil nas famílias de trabalhadores diminuísse. Quando Ann Maria morreu, em 9 de maio de 1905, a filha, Anna Jervis, decidiu celebrar o amor pela mãe e, em simultâneo, ensinar as crianças a valorizar as suas mães. Iniciou uma campanha para que o dia das mães fosse reconhecido em todo o país. A 10 de Maio de 1907, celebrou-se o primeiro Dia da Mãe. Nesse dia, Anna enviou à igreja onde estavam a ser feitas as comemorações 500 cravos brancos. Estas flores simbolizavam todas as coisas boas da maternidade. Ao longo da sua vida, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja: encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já falecidas.
Atualmente, o Dia da Mãe comemora-se nos quatro cantos do mundo, mas em datas diferentes consoante o país. Em Portugal, começou a celebrar-se a 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, padroeira do nosso país. Na década de 1970, a comemoração mudou de mês, passou para o primeiro domingo de maio, mas o significado manteve-se o mesmo – na tradição católica, maio é o mês de Maria, a mãe de Jesus e modelo de todas as mães.
O Dia da Mãe é uma oportunidade para honrar e agradecer às nossas mães pelo dom da vida e pelo seu amor incondicional. Mimemos as nossas mães com gestos e presentes (se nós os fizermos são ainda mais significativos), mas não esqueçamos que a nossa presença e amor são as melhores prendas. Feliz Dia para todas as mães!
