Neste mês de maio, celebramos o Dia da Mãe. Lembrei-me, por isso, de uma bonita parábola que li há tempos e explica bem a beleza do amor de todas as mães do mundo.
«Um anjo fugiu do Paraíso para dar um passeio pela Terra. No fim do dia, decidiu levar algumas lembranças daquela visita.
Num jardim, viu algumas rosas: apanhou as mais bonitas e fez um belo ramo para levar para o Paraíso.
Mais à frente, viu uma criança sorrir para a mãe. Encantado com a ternura daquela criança, apanhou também o seu sorriso.
Estava para partir, quando viu uma mãe olhar com amor para o seu pequenino no carrinho. O amor jorrava como uma nascente a transbordar. O anjo pensou: “O amor daquela mãe é o que de mais bonito existe na Terra, portanto pegarei também nele.”
Voou para o céu, mas antes de passar pelos portões azuis, decidiu examinar as recordações para ver como se tinham conservado durante a viagem.
As flores estavam murchas, o sorriso da criança tinha-se esmorecido, mas o amor da mãe ainda tinha todo o seu esplendor e beleza. Pôs de lado as flores murchas e o sorriso apagado, chamou à sua volta todos os hóspedes do céu e disse: “Eis a única coisa que encontrei na terra e que manteve toda a sua beleza durante a viagem para o Paraíso: o amor de mãe!”»
Neste mês agradecemos às nossas mães. Elas deram-nos a vida e todos os dias e todos os anos se dedicam ao acolhimento amoroso, à educação e ao nosso crescimento integral. Para agradecer à nossa mãe pelo seu carinho, não precisamos de grandes prendas, é suficiente «um detalhe de amor» que nasça do nosso coração.
Maio também é o mês que os católicos dedicam a Maria, a nossa Mãe do Céu, como recorda a imagem da capa da Audácia. Agradecemos-lhe pela sua presença nas nossas vidas e a sua ternura. Que Nossa Senhora abençoe todas as mães! E acolha e proteja sob o seu santo manto as crianças do mundo.
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