Comunicar é essencial na nossa vida. Nestes tempos de pandemia, comunicamos menos presencialmente e mais digitalmente. Estamos ligados à Internet e usamos os telemóveis, os tablets e os computadores, seja para conversar com os amigos e familiares, ter aulas por videoconferência, ver filmes ou séries, jogar, ouvir música. Para estar informados ou entretidos, vemos televisão, lemos jornais e revistas ou ouvimos podcasts. Vivemos, efetivamente, num mundo em que os meios de comunicação tradicionais (jornais, rádio, televisão) ou novos (redes sociais) estão sempre presentes no nosso quotidiano e usamo-los com naturalidade, como uma extensão do nosso corpo (levamos o telemóvel na mão, até sem ter consciência).
No dia 16 deste mês celebramos o Dia Mundial das Comunicações e o Papa Francisco, na sua mensagem, chama a atenção para o uso responsável das tecnologias digitais (ter atenção com o que vemos e ouvimos) e na nossa forma de comunicar (por exemplo, sem publicar ou partilhar notícias falsas). Além disso, não podemos esquecer, diz o papa, que a melhor maneira de comunicar é pessoalmente, pois «não se comunica só com as palavras, mas também com os olhos, o tom da voz, os gestos».
Muitas vezes, realmente, não comunicamos bem. Por exemplo, nem sempre sabemos expressar o nosso carinho e agradecer a dedicação das nossas mães. No primeiro domingo deste mês assinalamos o Dia da Mãe. É uma oportunidade para dizer às nossas mães quanto as amamos e agradecer pelo seu amor incondicional. Para isso – como nos recorda a Turma do João e da Maria, nas páginas 46 e 47 – não é preciso extravagâncias ou presentes muito dispendiosos. Palavras sinceras e afetuosas ou abraços carinhosos são suficientes para aquecer o coração das nossas mães. Feliz Dia das Mães!