Raptada para não ir à escola
A cultura tradicional do povo pökot no Quénia não deixava as raparigas irem à escola. Para este povo, a mulher deve cuidar dos filhos e tratar da lida da casa. E, para isso, não precisa de educação escolar. Graças à ação persistente dos missionários, esta cultura contrária à educação da mulher começou a mudar. Um dia, uns amigos de uma menina chamada Irene Cherop vieram à missão dizer-nos que ela tinha desaparecido e já não ia à escola. Fomos à sua procura. A Irene tinha sido raptada por amigos do pai dela, que a levaram para um lugar isolado e interior na selva. Queriam que ela fizesse o rito tradicional de tornar-se mulher com apenas 9 anos e depois casá-la com um amigo do pai. Depois de muito custo, e com a ajuda dos chefes locais, conseguimos resgatar a Irene e ela voltou à escola.