A opção do padre Carlos Neves Sobrinho de permanecer na missão em tempo de guerra sensibilizou-me profundamente. Ele estava no ex-Zaire, atual República Democrática do Congo, quando a guerra destruía as aldeias, matava milhares de pessoas, obrigava os missionários a abandonar o país e saqueava as missões. Mas o P.e Carlos decidiu ficar, como sinal e apelo para a paz, que é dom de Deus, que é afetuosa e dá felicidade.
Permanecer na missão foi para este missionário comboniano do Coração de Jesus continuar o trabalho de congregar, animar e fortalecer os cristãos, resistir às dificuldades e aos perigos, ficar até às últimas consequências.