Aos quadradinhos ou em bombons recheados, com a forma de animais ou chapéus de chuva, em tabletes ou barras triangulares, há chocolates para todos os gostos. Mas por muito diferentes que sejam na forma ou nos sabores (com avelãs, amêndoas, a saber a morango ou a mirtilo, com um toque de gomas, de pistácios ou com outro sabor qualquer), o que se pode dizer de todos os chocolates é que são deliciosos. O problema é que, a par da doçura, também há um lado muito amargo no universo do chocolate: é o trabalho infantil.
Isso significa que muitas crianças no mundo – muitas mesmo, há relatórios que estimam esse número em quase dois milhões de meninos – não podem ir à escola, nem têm espaço nas suas vidas para brincar, pular e divertir-se, porque estão a trabalhar nos campos onde é cultivado o cacau que há de servir para fazer chocolate. São crianças, algumas com pouco mais de 5 ou 6 anos, mas não podem viver uma infância plena, saudável e feliz. E isso rouba-lhes também o futuro.