Foi por volta do início do milénio que surgiram os primeiros sinais. Inexplicavelmente, cada vez mais colónias de abelhas produtoras de mel pareciam estar em dificuldades, com o número destes insetos a diminuir, e muitas colmeias a morrer. E não era só na Alemanha ou em França, mas por toda a Europa, nos Estados Unidos, e também na China e no Japão.
Depressa se verificou que não era um fenómeno passageiro. Pelo contrário, no final da primeira década do século XXI, já era claro que algo estava a acontecer às abelhas. Na Alemanha, por exemplo, um quarto das colónias de abelhas melíferas desapareceu em poucos anos. Nos Estados Unidos, as perdas chegaram a metade das colmeias. Afinal, o que estava – e está ainda – a acontecer?