Heman Bekele, de 15 anos, é um rapaz como os outros: gosta de praticar desporto e de se divertir. Está na equipa de basquetebol da escola, a Woodson High School, em Fairfax, nos Estados Unidos. Toca flauta na banda. Nos tempos livres, adora ler um bom livro e jogar xadrez – diz ele que isso o ajuda a pensar. Isto, claro, além das aulas. E, como se não bastasse, tem ainda uma outra atividade que o apaixona: a investigação científica, que faz num laboratório da Universidade Johns Hopkins, não longe do sítio onde vive.
Heman teve a ideia de criar um sabão que pudesse ajudar a tratar doenças graves da pele, como o cancro, e impressionou de tal forma um cientista daquela universidade, que recebeu dele o convite para usar o seu laboratório.