No dia em que escrevo este texto, a Ucrânia é bombardeada pelo Exército russo. Crianças e mulheres fogem das suas casas, das suas escolas, dos seus empregos, do seu país. Muitos ucranianos e algumas ucranianas civis permanecem e preparam-se para a guerra. São os soldados feitos à pressão, sem instrução nem treino, que se juntam e se entregam ao combate com a motivação de salvarem o seu país e as suas famílias, de preservarem a sua vida e a sua História, aquilo que tinham e eram.
Pergunto-me sobre a possibilidade e o modo do termo desta guerra. Talvez até já tenha findado, quando te sentares a ler este texto. Agora, porém, neste preciso momento, ainda não há perspetiva de que esse momento esteja próximo.