Sala de convívio
25 dezembro 2022

A lenda do alecrim

Tempo de leitura: 1 min
Esta pequena peça de teatro adapta uma lenda de Natal.
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Personagens: Narrador, lilás, lírio-da-paz, alecrim, Maria, José e Jesus.

 

Narrador: Naquele tempo, quando a Sagrada Família – Maria, José e Jesus – fugiam de Belém, Israel, para o Egito, as flores do caminho iam-se abrindo conforme eles iam passando.

Lilás: Jesus, Maria e José, agradeço a Deus ter-me dado o significado do amor. Possam as minhas flores passar-vos esta mensagem, pois sois pessoas tão especiais.

Lírio-da-paz: Sagrada Família, diz uma lenda que eu nasci das lágrimas de Eva depois de abandonar o jardim do Éden. Comungo da vossa dor. Mas também sou símbolo da proteção e de alegria.

Alecrim: Perdão, doce Maria, intrépido José e amado Menino Jesus, por não ter nada com que vos agradar…

Maria: Estou cansada. Podemos parar aqui à beira do rio? Enquanto o menino dorme, posso lavar-lhe as roupinhas.

José: Vou ver em redor um lugar para as estender. O lírio quebrará com o peso e o lilás é alto de mais.

Maria: Estende sobre o alecrim.

Alecrim: Ah, como me enchem de alegria.

Agradeço de coração e vou sustentar as roupinhas

de Jesus ao sol durante todo o dia.

José: Obrigado, gentil alecrim!

Maria: Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordar a cor do manto que estou a usar. E tanto as tuas flores, que te dou em agradecimento, como os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus terão o aroma de Santidade e emanarão alegria.

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EDIÇÃO
Abril 2025 - nº 639
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