O dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, dá-me a ocasião para falar um pouco sobre educação. É evidente a importância que a educação tem para aquilo que cada criança vai ser em adulta. Mas, por vezes, acredito que seja difícil ter a perceção completa da importância desta influência. Cada um de nós, enquanto adultos (se é que eu me posso considerar adulta com os meus 20 aninhos), somos uma mistura daquilo que nascemos (características genéticas) e das influências ambientais que nos rodeiam.
Quantas vezes somos um adulto com determinados medos ou traços de personalidade cuja origem não compreendemos, e, pensando sobre algum acontecimento da infância, entendemos a sua origem? Até que ponto é que a educação que nos foi dada molda exatamente o que somos ou fazemos hoje?
Pensando nestas questões, sobressai a relevância de uma educação que priorize o amor, o respeito e a felicidade de cada criança. Porque as crianças aprendem o que fazemos, e não o que lhes dizemos. A frase «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço» é uma das maiores mentiras no que diz respeito à criação de uma criança. De que adianta eu dizer ao meu filho para não me bater ou bater no amiguinho, se eu lhe bato sempre que ele tem uma atitude que me desagrada? A criança vai aprender a ser aquilo que eu, como mãe/pai/adulto responsável demonstro ser na minha vida.
Uma criança que é respeitada respeita. Uma criança que é amada ama. Uma criança criada com bondade será bondosa.
Sejamos bons para as nossas crianças, porque elas são o futuro deste mundo que queremos bondoso.