Este mês, decidi escrever sobre um tema que talvez seja familiar a muitos, mas desconhecido para outros tantos, e do qual nunca é demais falar. Outubro é o mês de prevenção do cancro da mama, que é o cancro mais prevalente em mulheres.
Atualmente, não é um dos cancros com maior mortalidade associada, mas isto deve-se principalmente à existência de rastreios mamográficos, a partir dos 45 anos, que permitem o diagnóstico precoce de vários tipos de cancro. E, consequentemente, tratamento em fases pouco avançadas da neoplasia (o mesmo que «tumor»), impedindo a sua metastização (ou seja, impedindo que avance para outros órgãos), que era a principal causa de mortalidade associada à doença.
Além disso, gostaria de destacar a importância do autoexame, que a medicina recomenda que se faça a partir dos 20 anos. Os dados estatísticos estimam que apenas 16 em cada 100 mulheres o faz regularmente. Por isso, é importante criar mentalidade desde novos e, por outro lado, os filhos, porque amam as mães (e mulheres adultas da família), podem ter um papel muito importante, animando--as a cuidar da sua saúde. Em caso de dúvidas, a Liga Portuguesa contra o Cancro esclarece-as.
Portanto, estes são os três pontos a memorizar: não ignorar os rastreios; estar atentos aos sinais do corpo; detetar cedo salva vidas.