A ativista Winnie Byanyima nasceu no Uganda, no tempo do ditador Idi Amin. Sendo o pai líder do Partido Democrático, era perseguido pelo regime, pelo que só restava à família fugir ou morrer. E assim, quando Winnie era adolescente, foram para o Quénia. Daí rumaram à Grã-Bretanha, que os acolheu como refugiados políticos.
Winnie Byanyima pôde continuar ali os estudos e entrou no curso de Engenharia Aeronáutica. Todavia, sentia discriminação. Recorda que, certa vez em que tirou a melhor nota da turma, o professor lhe perguntou se tinha tido ajuda por alguém. «Era um dado adquirido que, se era negra e mulher, não podia ser boa», interpretou ela.