No dia 13 de fevereiro, celebra-se o Carnaval (ou Entrudo, se preferirem). O que muitas pessoas podem não saber é a história que remonta à origem deste dia festivo.
Esta festividade surgiu na Idade Média, tendo uma relação direta com o Cristianismo, embora tenha uma marcada contribuição e influência que remonta ao antigo Egito e às suas festividades, assim como as do povo medieval. Conforme a Igreja Católica se consolidava, fez-se um esforço para diminuir os exageros das festas e das práticas pagãs. Nesse contexto, surgiu a Quaresma, que é o período de 40 dias que antecede a Páscoa e que é caracterizado pelos sacrifícios e pelo jejum. Assim sendo, o ímpeto festivo da população da época foi condensado nas semanas que antecediam a Quaresma. O Carnaval era, assim, o período em que predominavam as brincadeiras e zombarias públicas, com muita fartura de comida e bebida.
Só mais tarde o Carnaval veio a assumir a forma como o conhecemos, com os desfiles que combinam as máscaras e os elementos circenses, assim como as diferentes versões que podemos observar: no Carnaval do Brasil, Veneza ou Portugal.
Eu nunca fui das maiores adeptas do Carnaval, mas assumo que a sua origem e posterior integração no calendário cristão me surpreendeu e me fez olhar para o Carnaval com outros olhos.
