A cantautora e ativista Angelique Kidjó nasceu em Ouidah, Benim, em 1960. Com apenas 6 anos, começou a fazer parte do grupo de teatro da sua mãe, com a qual aprendeu canto e dança, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever. Desde muito cedo, participou em bandas musicais do seu país, pondo, todavia, em marcha um plano B, caso o futuro na música não corresse bem: decidiu estudar Direito.
O primeiro álbum da sua carreira, chamado Logozo, foi um êxito quando foi lançado, em 1991. Até hoje, já lançou 14 discos. Mãe da fusão, misturou salsa cubana, rumba congolesa, soul, jazz e música tradicional da África Ocidental, salpicada com pop africano atual. As suas canções são, muitas vezes, veículo de mensagens temáticas, como a urgência de abordar a crise climática, a covid-19 ou certas homenagens.