Os amaras foram durante muito tempo o grupo dominante. A sua supremacia cultural solidificou-se no governo de Haile Selassié, que chefiou o país como imperador de 1930 a 1974 e declarou o amárico língua oficial da Etiópia. Selassié pertencia à dinastia salomónica, isto é, com origem no rei bíblico Salomão, de Israel. O amárico é uma língua semita e partilha o alfabeto e palavras com o hebraico e o árabe.
O nome deste povo deriva da palavra amari, que significa «aquele que é agradável, simpático, belo e gracioso».