Estava eu muito descansada no bar da Praia do Sul, na Ericeira, quando um homem, que eu nunca ali tinha visto, se senta numa mesa ao lado da minha. Eu estou rodeada de postais, a tentar pôr a escrita em dia (tarefa sempre muito difícil…), as minhas duas amigas fazem malha e está tudo muito silencioso, olhando para o mar (cheio de surfistas, como sempre), quando ele, de repente, desata a falar — e alto.
Para todos e para ninguém.