Na sua chegada para uma visita apostólica à Bulgária, o Papa sugeriu, no discurso dirigido às autoridades, sociedade civil e corpo diplomático, que “não fecheis os olhos, o coração e a mão a quem bate à vossa porta”, em referência aos migrantes e refugiados frequentemente rejeitados no país.
“Conheço o empenho com que, há anos, os governantes deste país se esforçam por criar condições para que sobretudo os jovens não sejam forçados a emigrar. Quero encorajar-vos a prosseguir por esta estrada, isto é, fazer todos os esforços por promover condições favoráveis a fim de que os jovens possam investir as suas viçosas energias e programar o seu futuro pessoal e familiar, encontrando na pátria condições que permitam uma vida digna. E a vós, que conheceis o drama da emigração, seja-me permitido sugerir que não fecheis os olhos, o coração e a mão – como é tradição vossa – a quem bate à vossa porta”, disse Francisco.
O Papa salientou que o país “sempre se distinguiu como uma ponte entre Oriente e Ocidente, capaz de favorecer o encontro entre diferentes culturas, etnias, civilizações e religiões.”
“Deus abençoe a Bulgária, mantenha-a pacífica e acolhedora e a torne próspera e feliz!”, desejou o Santo Padre.