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13 abril 2020

Jesus Cristo ressuscitou

Tempo de leitura: 3 min
Papa: Nesta Páscoa, transmitir a esperança de Cristo
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Jesus Cristo ressuscitou; ressuscitou verdadeiramente!, este é o anúncio da Igreja que ecoa no mundo inteiro”, referiu o Papa Francisco na sua mensagem de Páscoa.

A mensagem, conhecida no domingo, faz referência a uma Páscoa vivida “num clima de pandemia” e que isso “reforça a nova fé no Deus da vida”.

É um «contágio» diferente, que se transmite de coração a coração, porque todo o coração humano aguarda esta Boa Nova. É o contágio da esperança: Cristo, minha esperança, ressuscitou!”, anunciou o pontífice.

Francisco disse que não se trata duma fórmula mágica, que faça desvanecerem-se os problemas e explicou: “A ressurreição de Cristo não é isso. Mas é a vitória do amor sobre a raiz do mal, uma vitória que não «salta» por cima do sofrimento e da morte, mas atravessa-os abrindo uma estrada no abismo, transformando o mal em bem: marca exclusiva do poder de Deus”.

Num momento tão difícil para a humanidade, o Papa disse ter no pensamento todos os que foram atingidos diretamente pelo coronavírus: “os doentes, os que morreram e os familiares que choram a partida dos seus entes queridos e por vezes sem conseguir sequer dizer-lhes o último adeus”.

Para muitos, é uma Páscoa de solidão, vivida entre lutos e tantos incómodos que a pandemia está a causar, desde os sofrimentos físicos até aos problemas económicos”, referiu.

No entanto, o Papa afirmou que “permanecendo unidos na oração, temos a certeza de que Ele colocou sobre nós a sua mão (cf. Sal 139/138, 5), repetindo a cada um com veemência: Não tenhas medo! Ressuscitei e estou contigo para sempre.”

O Santo Padre pediu a Jesus, que “dê força e esperança aos médicos e enfermeiros, que por todo o lado oferecem um testemunho de solicitude e amor ao próximo até ao extremo das forças e, por vezes, até ao sacrifício da própria saúde”.

Para eles, bem como para quantos trabalham assiduamente para garantir os serviços essenciais necessários à convivência civil, vai a nossa saudação afetuosa juntamente com a nossa gratidão”, referiu.

Na sua conclusão, o Papa referiu que “Ele, que já derrotou a morte abrindo-nos a senda da salvação eterna, dissipe as trevas da nossa pobre humanidade e introduza-nos no seu dia glorioso, que não conhece ocaso”.

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