No Pará, Brasil, por causa da pandemia, o barco-hospital Papa Francisco tinha deixado de navegar no Rio Amazonas e de prestar o atendimento básico de saúde e espiritual a cerca de 700 mil pessoas.
Há um mês, começou a apoiar novamente as comunidades ribeirinhas e indígenas. Além do atendimento sanitário e espiritual, entregam-se também alimentos básicos e kits de higiene às famílias isoladas por causa da covid-19, contando para isso, principalmente, com o apoio financeiro do Santo Padre.
«Nós retomamos porque percebemos que no interior onde o vírus ainda não chegou, tinha muita gente com problema de saúde porque não podia vir para cidades. Primeiro porque não era permitido, digamos assim, a orientação sempre foi de ficar em casa; então as pessoas começaram a ter necessidade porque tem pessoas que estão doentes, são diabéticos, tem problema de coração; já estavam sem remédios e têm cada vez menos alimentos. A partir disso, pensamos que o barco poderia retomar as suas actividades aqui no município», referiu Dom Bernardo Bahlmann, bispo da diocese de Óbidos (na foto), o coordenador do projecto, ao portal Vatican News.
A embarcação, dotada de equipamentos para fazer exames básicos de saúde, atende cerca de mil comunidades ribeirinhas de 12 municípios do Pará ao longo do Rio Amazonas.
